domingo, 3 de junho de 2012

Hormônios Vegetais - Fitormônios


Hormônios Vegetais - Fitormônios 

Para a planta crescer e se desenvolver, ela necessita de uma serie de fatores, alguns fatores são externos, como  luz, água e temperatura, existe também, os fatores internos como os hormônios vegetais ou FITORMÔNIOS, atuando em conjunto para a regulação do metabolismo vegetal.

Hormônios vegetais são substâncias orgânicas que desempenham uma importante função na regulação do crescimento. No geral, são substâncias que atuam ou não diretamente sobre os tecidos e órgãos que os produzem (existem hormônios que são transportados para outros locais, não atuando em seus locais de síntese), ativos em quantidades muito pequenas, produzindo respostas fisiológicas especificas (floração, crescimento, amadurecimento de frutos etc).
A palavra hormônio vem a partir do termo grego horman, que significa "excitar". Entretanto, existem hormônios inibitórios. Sendo assim, é mais conveniente considerá-los como sendo reguladores químicos. 

A atuação dos reguladores químicos depende não apenas de suas composições químicas, mas também de como eles são "percebidos" pelos respectivos tecidos-alvo, de forma que um mesmo hormônio vegetal pode causar diferentes efeitos dependendo do local no qual estiver atuando (diferentes tecidos e órgãos), da concentração destes hormônios e da época de desenvolvimento de um mesmo tecido.
Os principais tipos de hormônios são:  auxinas, citocininas, etileno, ácido abscísico e giberelinas.


1. Auxinas (AIA)
a) Local de síntese: meristema apical, meristema caulinar, primórdios foliares, folhas jovens e sementes em desenvolvimento.

b) Efeitos: 

• Dominância apical: o ápice caulinar produz uma quantidade de auxina que inibe o crescimento das gemas laterais. Quando este é podado, as gema laterais se desenvolvem formando novos ramos.

• Desenvolvimento de raízes: a auxina estimula o desenvolvimento de raízes adventícias em caules.

• Desenvolvimento de frutos: a auxina permite, em algumas espécies, a formação de frutos partenocárpicos (produzidos sem fecundação). Atua também na transformação do ovário em fruto após a fecundação.

• Desenvolvimento do sistema vascular: a auxina estimula a formação de tecidos vasculares (xilema e floema).

c) Transporte: polar, ou seja, do local de produção (ápice das plantas) para o local de ação (base da planta).

2. Citocininas

a) Local de síntese: principalmente no ápice da raiz.

b) Efeitos: promovem a divisão celular (o nome vem de citocinese, fase final da divisão celular na qual o citoplasma se divide). Atrasam o envelhecimento das folhas e podem causar a quebra da dominância apical.

c) Transporte: ocorre da raiz para o caule, através dos vasos de xilema.

3. Etileno

a) Local de síntese: produzido praticamente em todos os tecidos, principalmente naqueles que sofrem algum estresse ou naqueles que estão amadurecendo.

b) Efeitos: promove o amadurecimento dos frutos e atua na queda das folhas e flores velhas.

c) Transporte: é um hormônio gasoso transportado por difusão do local de síntese para o local de ação.

4. Ácido abscísico (ABA)

a) Local de síntese: principalmente em folhas maduras submetidas ao estresse hídrico e nas sementes.

b) Efeitos: fechamento dos estômatos em resposta à falta de água e manutenção da dormência das sementes.

c) Transporte: apolar, ocorre das folhas para o resto da planta, através do floema, e da raiz para os demais órgãos através do xilema.

5. Giberelinas (GA)

a) Local de síntese: tecido caulinar e sementes em desenvolvimento.

b) Efeitos: estimula o crescimento de variedades de plantas anãs através do alongamento do caule. Quebra da dormência e germinação das sementes. Estimulação da produção de flores e frutos.

c) Transporte: transporte apolar, ou seja, ocorre do ápice para a base e também ao contrário, principalmente através do floema.



Ação hormonal no amadurecimento das frutas.


Ação hormonal na floração. 


Ação hormonal na abscisão foliar.







 Referências Bibliográficas

 
LAURENCE, J. Biologia. Editora Nova Geração. 1ºedição. São Paulo 2005.

Acesso em 03 de junho 2012.

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal29.php
Acesso em 03 de junho 2012. 


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